Em um artigo a sair no AEJ: Applied Economics, Ariaster Chimeli e Rodrigo Soares investigam a ligação entre a ilegalidade do mercado de mogno e a violência na Amazônia Brasileira. A proibição do mercado do mogno por autoridades brasileiras tinha o objetivo de proteger a espécie, mas ao invés disso a evidência sugere que um mercado ilegal ainda maior floresceu. Pior ainda, as taxas de homicídio nos municípios onde o mogno ocorre naturalmente aumentou significantemente em relação aos demais municípios da Amazônia brasileira em decorrência da ilegalidade. Neste caso, uma política de proteção ambiental mal concebida e dependente de instituições fracas foi não apenas contraproducente, mas também gerou altos custos sociais.
Crédito de Imagem: rainforest-alliance.org